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Ariel Lucas P. Silva

Sustentabilidade: Conheça o Brechó da Léia uma tendência do consumo responsável.

De uma ideia surgida no ensino médio à concretização de um sonho através das redes sociais. Essa é a trajetória do brechó da Leia, criado em 2018 pela estudante de Jornalismo Isabela Carpinski com o objetivo de ganhar dinheiro a partir da venda de peças de roupas usadas. Iniciativa que segue a onda sustentável de ações ou atividades que trabalham os recursos de forma consciente e responsável.

O brechó tem como mercado potencial as regiões mineiras de Juiz de Fora e Camanducaia. “Minha proposta é basicamente o que gente chama de roupas bbb: boas, bonitas e baratas!

É uma forma de me inserir no mundinho da moda, mas de uma forma sustentável e fazer com que outras pessoas também repensem a moda e se vistam pensando no meio ambiente”, explica a estudante e empreendedora. A tendência seguida por Isabela Carpinski, ao mesmo tempo que procura acompanhar e lançar novas tendências, tenta também se inserir na perspectiva de reduzir resíduos e poluentes utilizados na fabricação de roupas, procurando meios de durabilidade das peças, sem o uso de matérias-primas que agridem ou que são retiradas da natureza, além da redução e desperdício de tecidos e água. Para a atividade do brechó, Isabela não precisa ir a uma loja física para comercializar aquela peça usada. Os negócios online realizam o “garimpo”, sem a necessidade de o usuário sair de casa, como no caso do Brechó da Léia. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) constatou que 6 em cada 10 consumidores compraram algum item de segunda mão entre 2018 e 2019. Tal pesquisa mostra que a população está em busca de alternativas para suas peças que ficam paradas no guarda-roupa e, assim, também, gastar menos nestas compras. Mas ainda se nota a presença de certo preconceito por parte dos consumidores para esse negócio. “Já vi mulheres falando e também conversei com outras donas de brechós que relataram coisas tipo: ‘é roupa de morto?’”, diz Isabela, ao comentar o receio de pessoas em adquirir tais peças. Para a estudante de Jornalismo, a falta de informação gera comparações com os bazares, que por sua vez não se atentam a questões de cuidado co

m as peças, modo de exposição e qualidade dos itens vendidos. Já nos brechós, as roupas são selecionadas a dedo, lavadas, organizadas, cuidado que grande parte da população desconhece, gerando tal preconceito. A tendência dos brechós traz a proposta de modificar os hábitos de compras dos indivíduos, mas ainda há longo caminho a percorrer nesse sentido. Como destaca Isabela, essa é uma parte relativamente pequena dentro do consumo consciente: “Mas sem dúvida é extremamente importante na luta para preservação do meio ambiente, diante dos grandes impactos da indústria da moda no mundo”.



fotos: Isabela Carpinski - Brechó da Léia - Instagram @leia_brecho

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