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Maísa Stutz e Jéssica Ribeiro

Evolução dos uniformes femininos nas Olimpíadas


Estamos vivenciando mais uma edição das tradicionais Olimpíadas, que reúnem atletas e povos de todo o mundo ao redor do esporte.


Em meio a toda euforia e emoção dos jogos, as ginastas da Alemanha trouxeram uma importante reflexão sobre a sexualização do corpo da mulher e o direito de escolha, ao utilizarem uniformes que cobriam todo o corpo no lugar dos tradicionais collants.


Ao longo dos anos os uniformes de competição femininos, em diferentes modalidades, passaram por modificações saindo de peças mais conservadoras para aquelas que deixam o corpo mais à mostra.


Como é possível observar nas duas primeiras fotos, as atletas praticantes de ginástica e arco e flecha faziam uso de roupas mais longas, com bermuda larga até o joelho e saia longa, além de blusas de manga comprida.


A partir da terceira foto, que mostra a atleta de arremesso de dardo utilizando camiseta e short largo, já começa a vir à tona um padrão de roupas mais curtas e que deixam cada vez mais partes do corpo à mostra.


Nas quarta, quinta e sexta fotos as atletas praticantes de salto com vara, vôlei de praia e handebol aparecem utilizando shorts muito curtos, biquínis e toppers. As imagens nos levam a refletir: é realmente necessária toda essa exposição ou é só mais um costume que se normalizou?


As mulheres devem ter direito a escolha de suas vestimentas no esporte, prezando pelo seu conforto. A utilização de roupas que deixam as mulheres mais expostas, ao contrário dos homens que utilizam vestimentas "normais", reforça e contribui para a sexualização de seus corpos.


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