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Entenda por que as mulheres estão se questionando sobre o uso das pílulas anticoncepcionais:
Nas décadas de 1960 e 70, a pílula anticoncepcional foi criada e incorporada ao cotidiano das mulheres. Virou símbolo da liberdade sexual feminina: seu uso não só permitiu que o sexo começasse a ser separado da procriação como também propiciou que elas finalmente tivessem o controle sobre sua própria fertilidade e pudessem aumentar sua participação na vida profissional fora do lar.
Atualmente, as mulheres da geração millennials, também conhecida como geração Y - nascidas entre as décadas de 1980 e 2000 - estão promovendo uma revolução ao dizer não à pílula anticoncepcional (seu uso diminuiu 5% no último ano). El País, 2019
Mas enfim, quais são os motivos que estão levando as mulheres a se questionarem em relação ao uso da pílula?
Segundo a médica ginecologista Bel Saide, do @ginecologianatural, o anticoncepcional, vendido como milagre contraceptivo, estético e hormonal, na verdade acaba com o nosso equilíbrio, diminuindo libido, impedindo a conexão com a nossa essência e contribuindo, inclusive, para quadros de depressão.
Aí vai então quatro razões pelas quais a reputação da pílula anticoncepcional está abalada entre as mulheres:
1. Os efeitos colaterais:
Os efeitos secundários causados pelo uso contínuo deste medicamento são bastante conhecidos: aumento de peso, enxaqueca, redução da libido e alterações no estado de ânimo que chegam a se transformar em depressão para 20% a 30% das mulheres que a tomam, segundo dados mencionados por Elisabeth Lloyd, filósofa e bióloga norte-americana, em um artigo na revista Archives of General Psychiatry. Até agora, esses efeitos eram considerados “leves”, mas as mulheres não estão mais dispostas a sofrê-los. Tem também a trombose, que, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), têm de 4 a 6 vezes mais chances de acometer uma mulher que toma anticoncepcional do que uma que não toma.
2. Consciência sobre o próprio corpo:
As mulheres estão optando por manterem seu corpo “natural”, ou seja, sem influência de hormônios sintéticos.
“Deixar o ciclo menstrual fluir naturalmente te conecta, te acopla com teu ser, te liberta, sendo totalmente falsa a ideia de que ele é ruim”. Ginecologia Natural
3. Feminismo:
Os dados são claros: o desenvolvimento de um anticoncepcional hormonal masculino que parecia eficaz foi suspenso devido aos possíveis efeitos secundários negativos: depressão e outros transtornos do estado de ânimo em 3% dos homens participantes nos estudos. Mas o percentual de mulheres afetadas por esses sintomas é muito maior e elas têm uma só ovulação por mês, com duração aproximada de 48 horas, ao passo que o homem é fértil todos os dias.
4. Custo:
Por ser um tratamento habitual que precisa ser adquirido todos os meses — a uma média de 30 a 40 reais por ciclo, dependendo da marca —, o custo supera o dos preservativos, que só geram gasto nas ocasiões pontuais em que são utilizados.
“Muitas mulheres me procuram querendo saber como podem parar de tomar a pílula. A resposta é simples: parando. Você não precisa fazer um desmame ou esperar a cartela acabar. Pode interromper quando estiver decidida, sem riscos à saúde. Claro que o organismo pode sentir algum impacto inicial, mas não se preocupe: você não está se arriscando, pelo contrário. Eventuais incômodos são apenas o seu corpo desintoxicando, se reconectando, se libertando. E existem alternativas naturais para deixar esse momento mais fácil, através de técnicas de vaporização, óleos e chás que ajudam muito a reduzir os sintomas e aprofundar a relação com a nossa essência, abrindo espaço para um autoconhecimento importante no processo de autonomia.” Ginecologia Natural
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