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Mateus Zacanini

As vendas online e prestação de serviços durante a pandemia em cidades do interior

Não é novidade que a pandemia de COVID-19 afetou de forma direta o comércio de todo o planeta. Com o avanço do vírus e o distanciamento social se estendendo por um período maior no Brasil os comerciantes e prestadores de serviços precisaram migrar para o meio digital, sejam empresas grandes ou pequenas.

O uso de redes sociais foi a principal forma que muitas pessoas encontraram para não perder sua fonte de renda e manter o seu negócio na ativa mesmo com a crise causada pelo coronavírus. Segundo a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, feita em parceria entre o Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez empresas já possuem seu espaço nas redes sociais.

Uma pesquisa realizada pelo Facebook em parceria com o Banco Mundial, Deloitte e OCDE demonstrou que a busca por consumir produtos de pequenos negócios aumentou durante a pandemia. Segundo a pesquisa, que foi realizada no Brasil e mais em treze países, 73% dos consumidores passaram a adquirir produtos de pequenos negócios de bairro.

Yuri Abrahim, adestrador de cães há cerca de 7 anos e residente do município de Guarará – Minas Gerais, possui um perfil no Instagram (@adestramania), um canal no YouTube (Adestra Mania) e relata a sua experiência com as redes sociais durante a pandemia.

No início, Yuri atendia apenas entre dois ou três clientes por mês mas o adestrador teve que se adaptar durante a crise sanitária causada pelo COVID-19, passando a utilizar ainda mais as redes sociais. Ele mesmo passou a produzir suas postagens mas muitas vezes contando com a revisão de seus familiares.

Fez alguns cursos de Marketing Digital no início do lockdown já que não entendia muito bem desse meio. Com a divulgação, além de captar clientes de outras cidades da região como Bicas, Mar de Espanha, Rochedo de Minas e Juiz de Fora; o adestrador também alcançou clientes de outros estados, sendo eles: Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul. O atendimento para os clientes de outros estados acontece através de consultoria online.

O adestrador não diz que sua clientela tenha mudado, apenas que ele precisava se aperfeiçoar para alcançá-los. Com isso, hoje cerca de 85% dos seus clientes são provenientes das suas redes sociais. “Hoje o mundo procura facilidades e informação rápida. A rede social nos dá isso.”, diz Yuri.

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