Às vésperas de completar um ano de pandemia do coronavírus no Brasil, o brasileiro espera pacientemente a sua vez na fila de vacinação, conforme as prioridades atribuídas aos estados e municípios. No entanto, a escassez de imunizantes e o fluxo de notícias sobre o procedimento tem nos preocupado quanto a lentidão e o descaso das autoridades frente à distribuição.
A estratégia utilizada no envio das doses entre os municípios só foi um dos pontos onde o governo não se organizou conforme a demanda, distribuídas entre cidades onde se quer possuem uma unidade de atendimento ou hospital. Também há relatos de cadernetas que não informam a vacina aplicada e o agendamento da segunda dose – um caso de falta de organização e orientação dos aplicadores.
Além disso, a fiscalização tem deixado a desejar: O Ministério Público recebeu centenas de denúncias contra casos de pessoas de alta influência recebendo as doses voltadas aos grupos prioritários – que atualmente consiste em imunizar idosos e trabalhadores da área da saúde. Diante das queixas recebidas pelo MP contra os “fura-fila”, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que torna crime o ato durante a vacinação e aumenta a pena dos aplicadores que destruírem e inutilizarem insumos usados contra a Covid-19.
Atualmente no Brasil, segundo dados atualizados do G1, mais de 4,5 milhões de pessoas (cerca de 2,16% da população) já receberam a primeira dose da vacina - em contrapartida, o Brasil registra 1.452 óbitos em atualização de dados do dia 12 de fevereiro de 2021, o maior balanço diário de mortes pela doença desde julho do ano passado. É essencial que governantes e cidadãos trabalhem em conjunto para que o processo de imunização seja mais justo e eficaz.
Comments